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Cirurgia refrativa: quais são os riscos, e como funciona?

A cirurgia refrativa está sujeita a eventuais riscos. Vale ressaltar, no entanto, é que tais problemas dependem da qualidade do procedimento, profissionais envolvidos, técnica utilizada e principalmente do comprometimento do paciente no pós operatório.

Dentre as queixas mais comuns relatados por pacientes, estão: olho seco, dor ardor e desconforto, lacrimejamento, fotofobia, dificuldade visual, entre outros. Para entender mais, leia este artigo.

É no pós-operatório que acontecem a maioria dos contratempos. Por isso, é preciso tomar todas as precauções nos dias após o procedimento e seguir as recomendações e uso de medicações de forma adequada.

Confira algumas dessas possíveis queixas no pós operatório:

  • Olho seco: trata-se de uma sensação considerada normal e passageira, que pode durar de 30 a 90 dias. Isso acontece porque a curvatura da córnea é alterada, o que faz com que a distribuição das lágrimas na superfície do olho também seja modificada por certo tempo.
  • Dor, ardor e desconforto podem ocorrer sobretudo nas primeiras 48 – 72 horas pós-cirurgia. Já a fotofobia é um sintoma transitório, nas primeiras 2-4 semanas e melhora muito com uso de óculos escuro no período de recuperação.
  • Dificuldade visual: ocorre sobretudo nos primeiros dias, e varia de acordo com a técnica cirúrgica realizada, sendo mais duradouro nos pacientes submetidos à PRK.
  • Halos (espécie de anel) ao redor de luzes e ofuscamento noturno: podem ocorrer, principalmente, nos pacientes com pupilas muito grandes. Diminuem com o passar do tempo, e param de incomodar progressivamente.

Riscos da Cirurgia refrativa: quais as complicações que podem acontecer no pós-cirúrgico?

  • Opacidade de córnea (“haze”): trata-se de uma alteração na transparência da córnea, devido à cicatrização excessiva. Tende a melhorar ao longo do tempo. Acontece na técnica PRK apenas e está relacionado principalmente ao uso inadequados de medicamentos prescritos no pós operatório.
  • Deslocamento do flap corneano: ocorre quando a camada da córnea, que é levemente levantada durante o procedimento de lasik, desloca da posição original, principalmente relacionada a traumas intensos e extremamente agressivos no período de pós operatório. Trata-se de um risco raro e que é possível contornar em cirurgia de reposicionamento do flap.
  • Infecção: apesar de extremamente raro, existe a possibilidade de infecção nos olhos no pós-operatório. O que vale ressaltar é que esse risco é bem menor quando comparado às infecções e contaminação da córnea pelo uso de lentes de contato no dia a dia.

E quais os métodos e procedimentos da cirurgia refrativa? Como é feita?

Existem três técnicas utilizadas na realização da cirurgia corretiva: a Lasik, a PRK, e Smile. Por isso, conversar com o seu médico oftalmologista é de grande importância, pois ele irá explicar os detalhes e as informações referentes a cada método, quais as vantagens, desvantagens, os benefícios e os riscos envolvidos.

Em geral, a cirurgia é realizada com anestesia local (colírio), sendo relativamente rápida, duração de 20 a 30 minutos ambos os olhos, e em caráter ambulatorial. Durante a intervenção pode haver uma sensação de leve pressão no globo ocular, que passa rapidamente. Após a cirurgia, o paciente já pode ir para casa.

O objetivo da cirurgia refrativa é eliminar a dependência em relação ao uso de óculos ou lentes de contato, sendo uma opção cada vez mais acessível à população.

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